Bala perdida matou médica

Morte de capitã leva blindados da Marinha ao entorno de hospital no RJ

Operação tenta garantir segurança de profissionais e pacientes no Complexo do Lins, onde fica o Hospital Naval Marcílio Dias

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Blindados da Marinha e fuzileiros navais protegem o entorno do hospital em que a médica capitã Gisele morreu por bala perdida (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

A morte da médica e capitã de mar e guerra, Gisele Mendes de Souza e Mello, após ser atingida na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, levou a Marinha do Brasil a acionar, nesta quinta (12), uma operação que colocou pelo menos oito blindados da Força Naval para circular no Complexo Lins, onde fica a unidade hospitalar militar.

Segundo nota da Marinha, objetivo da ação é garantir, por tempo indeterminado, a circulação de profissionais e pacientes pelas comunidades que dão acesso ao hospital militar. A operação inicia no mesmo dia em que a médica que comandou o hospital militar durante a pandemia de covid-19 será sepultada, com honras militares, em cerimônia reservada para familiares, amigos e colegas da Marinha.

Capitã da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello morreu após bala perdida, no Hospital Naval Marcílio Dias (Foto: Reprodução)

A capitã Gisele Mendes de Souza e Mello tinha 55 anos e foi atingida por um tiro na cabeça, quando participava de um evento em auditório dentro do Hospital Naval, na zona Norte do capital fluminense, na terça (10). Ela chegou a passar por cirurgia, mas não sobreviveu à bala perdida que atingiu sua testa e se alojou na nuca.

“No intuito de garantir a segurança da tripulação e usuários do Hospital Naval Marcílio Dias, a Marinha do Brasil exercerá ação de presença com meios de fuzileiros navais, na área sob sua jurisdição, adjacente àquela organização militar, até o limite máximo de 1.320 metros do seu perímetro”, explica a nota da Marinha.

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