Advertência Verbal

Conselho de Ética livra Delegado da Cunha de cassação por agressão à ex

Deputado do é réu por lesão corporal, ameaça e dano qualificado, e será punido com advertência de censura verbal

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Deputado Delegado da Cunha (PP-SP) é acusado de bater em ex-esposa, até ela desmaiar (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira (15), livrar o Delegado da Cunha (PP-SP) de ter seu mandato cassado por ter se tornado réu pela acusação de agredir sua ex-mulher, em 14 de outubro do ano passado.

Por um placar de 13 a 5, os parlamentares integrantes do colegiado acolheram o parecer do relator Albuquerque (Republicanos-RR), que sugeriu punir da Cunha com advertência de censura verbal e arquivar o processo aberto pelo PSOL.

Em boletim de ocorrência registrado pela nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, o Delegado da Cunha foi acusado de xingá-la, após consumir bebida alcoólica no apartamento onde viviam em Santos (SP), e de tê-la espancado e batido sua cabeça contra a parede, até provocar seu desmaio, em meio a uma discussão.

O deputado foi denunciado pelo Ministério Público e a Justiça o tornou réu por crimes de lesão corporal, ameaça e dano qualificado.

O caso repercutiu em reportagem do Fantástico, em março, quando Betina divulgou vídeo em que o parlamentar ameaça atirar nela e matá-la. À época, a defesa do deputado disse que o vídeo não foi periciado, a atribuiu que a eventual ameaça seria resultado de um contexto de “cólera” comum a homens, seres humanos em discussões de casais.

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