Quebra de decoro

Conselho de Ética avalia se vai cassar Brazão, Janones, Braga e da Cunha

Alvo do PSOL, Chiquinho Brazão está preso acusado de mandar assassinar a Marielle Franco e Anderson Gomes, em 2018

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Chiquinho Brazão na tela do Conselho de Ética da Câmara. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados).

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se hoje (15) para analisar pareceres preliminares relativos a processos contra quatro parlamentares acusados de quebra de decoro: Chiquinho Brazão (Sem Partido-RJ), Glauber Braga (PSOL-RJ), André Janones (Avante-MG) e Delegado da Cunha (PP-SP).

Na pauta da reunião marcada para 11h está o pedido de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), preso pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.

A representação do PSOL tem como relatora a deputada Jack Rocha (PT-ES), que deve colocar seu parecer para apreciação do Conselho de Ética. Brazão era vereador à época do crime, foi preso em março e nega sua participação.

O PL pede a cassação de Janones pelo caso de “rachadinha”, em que a reportagem do Metrópoles revelou gravações com o deputado pedindo parte do salários dos funcionários lotados em seu gabinete para proveito próprio. A representação tem como relator o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O Partido Novo acusa Glauber Braga de agredir fisicamente um militante do Movimento Brasil Livre, nas dependências da Câmara.

E o Psol acusa o deputado Delegado da Cunha de quebra de decoro por causa da denúncia de agressão feita por sua ex-namorada. O deputado Albuquerque relata o caso.

Se aprovado parecer favorável à suspensão ou perda do mandato, a decisão será submetida ao Plenário da Câmara, onde são necessários ao menos 257 votos para cassação, em votação aberta. O Conselho tem até 60 dias úteis para votar o parecer. E o Plenário, 90 dias úteis.

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