Cerco da PF ao garimpo ilegal inutiliza 223 balsas no Amazonas
Ação com Funai e Ibama destrói embarcações nos Rios Madeira e seus afluentes, contra danos ambientais e à saúde pública

Em um cerco à atividade criminosa que prejudica o meio ambiente e a saúde pública, 223 balsas de garimpo ilegal foram destruídas em áreas de difícil acesso no Rio Madeira e em seus afluentes Aripuanã e Manicoré, no Amazonas. Este é o resultado de três dias da Operação Prensa, deflagrada na segunda-feira (19) pela Polícia Federal, em ação conjunta com a Funai e o Ibama.
O combate às operações ilegais prossegue com policiais federais especializados rastreando o garimpo criminoso em municípios do sul do Amazonas, sem prazo para ser finalizada.
“A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos na região”, disse a PF, ao divulgar a operação.