falta de provas

Cristiane Brasil tem pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça do Rio

Pedido alegava que a ex-deputada integra grupo de risco aumentado para a Covid-19

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O ex-deputado federal Roberto Jefferson e a filha do ex-parlamentar, Cristiane Brasil. (Foto: Reprodução/ Agência Câmara).

O Tribunal de Justiça do Rio do Janeiro negou, nesta sexta-feira (9), o pedido de prisão domiciliar a ex-deputada Cristiane Brasil (PTB) e também ao outro investigado e preso na segunda fase da Operação Catarata, o empresário Flávio Chadud.

Presos desde setembro, os dois alegaram em seus pedidos fazer parte do grupo de risco aumentado para a Covid-19. A  juíza Simone Faria Ferraz, responsável pelo julgamento da ação não acatou a solicitação por falta de provas.

A ex-parlamentar publicou nota creditando a prisão a uma perseguição política. “Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram. Mas aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai (Roberto Jefferson, presidente do Partido Trabalhista Brasileiro)”.

Apesar de Cristiane e Flávio não conseguirem a liberação judicial para aguardar o julgamento em suas casas, a juíza Simone Ferraz concedeu procedente o pedido de outros dois presos na operação. O pai de Flávio e ex-delegado Mario Jamil Chadud e o ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII João Marcos Borges Mattos serão transferidos à prisão domiciliar com o uso de tornozeleiras eletrônicas.

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