investigação sem impeachment

CPI dos Guardiões do Crivella é autorizada e deve ser instalada na próxima semana

Com base governista ocupando as cadeiras da CPI, opositores acreditam que processo não terá resultado

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Crivella é preso por suspeita de participar de "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. Foto: Valter Campanto/Agência Brasil

O caso dos “guardiões” do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), vai se transformar em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O presidente da Câmara Municipal da capital carioca, Jorge Felippe, autorizou a instalação do processo de investigação nesta sexta-feira (4). A medida foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da casa legislativa.

A vereadora Teresa Bergher é a autora do pedido e, possivelmente, presidirá a CPI que terá a participação de outros quatro parlamentares. A ocupação das vagas segue regra de proporcionalidade partidária, neste caso, formada pela base governista.

Voto pela permanência

Nesta quinta-feira (3), os vereadores derrubaram o pedido de impeachment, foram 25 votos contrários à abertura do rito e 23 favoráveis. A votação durou cerca de quatro horas e, apesar da disputa acirrada, os vereadores garantiram a permanência de Crivella frente à prefeitura do Rio.

 

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