Auditoria militar

Coronel da PM será julgado nesta segunda por abuso sexual

O coronel Feitosa tem histórico de problemas na corporação

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A Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal vai julgar nesta segunda-feira (16), às 14h, a conduta do coronel da Polícia Militar Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues. Em agosto de 2014, segundo as investigações, Feitosa tentou agarrar e beijar a força duas mulheres dentro de um bar em Vicente Pires, sendo uma delas sargento da PM. Ele foi exonerado do comando do Batalhão de Trânsito (BPTrans) após o caso ser divulgado.

Na situação, o oficial foi flagrado por câmeras de segurança tentando agarrar à força uma garçonete do local. À época, a jovem tinha 22 anos. Aparentemente embriagado, Feitosa tentou beijar também uma sargento da PM que passava pelo local e que ameaçou prendê-lo, sem saber de que se tratava de um colega de trabalho. 

A Corregedoria da PM indiciou o militar e, seguindo o mesmo entendimento, a Promotoria Militar denunciou Feitosa por atentado violento ao pudor.

Polêmicas

Outra situação polêmica envolvendo o nome do oficial ocorreu em fevereiro de 2014. Então tenente-coronel, Feitosa foi encontrado caído ao lado de uma viatura da PM, em uma rua de Águas Claras, com uma pistola .40 na cintura e sinais de embriaguez, como registrado à época. O caso foi alvo de uma sindicância dentro da corporação.

Em janeiro de 2016, o já coronel Feitosa foi escolhido chefe do Departamento de Logística e Finanças (DLF) do subcomando-geral da corporação. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do DF de do dia 12. 

A promoção de tenente-coronel a coronel desagradou aos policiais militares. Em nota, a Associação dos Praças (Aspra) repudiou o fato: "A Aspra não se conforma e não aceita a promoção de um cidadão, que no lugar de trabalhar para honrar a corporação a que serve e é paga pela sociedade para tê-lo como defensor da cidadania, faz justamente o contrário: jogou a glória da PMDF na lama do ventilador."

A comunicação da PM não quis se pronunciar.

 

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