Reajuste

Congelado há três meses, preço do diesel sobe 13% nas refinarias

Preço do litro do combustível vai subir de R$ 2,0316 para R$ 2,2964 com o reajuste

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Entre os itens de transporte com alta de preços no mês, destacam-se a gasolina (3,22%), o óleo diesel (2,49%), o etanol (1,29%) Foto: Marcelo Camargo

A Petrobras anunciou nesta sexta (31) um reajuste de 13% no preço do diesel nas refinarias. Com o aumento, o litro do combustível passa de R$ 2,0316 para R$ 2,2964. O preço estava congelado há três meses como parte do acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros, deflagrada em maio deste ano.

Os novos preços entram em vigor a partir desta sexta e devem impactar diretamente o consumidor, apesar do repasse do reajuste para o preço final depender dos postos de combustível.

A tabela que passa a valer nesta sexta deve causar aumento nas bombas de mais de 14%, dependendo da região do país. Esse é o caso do Centro-Oeste, onde o preço do diesel vai passar de R$ 2,1055 para R$ R$ 2,4094. Na Região Sudeste, o preço do litro do combustível passa de R$ 2,1055 para R$ 2,3277; no Sul, de R$ 2,0462 para R$ 2,3143; os consumidores do Nordeste enfrentam aumento de 12%, com o preço do produto indo de R$ 2,0065 para R$ 2,2592. O menor preço praticado no país é no Norte, onde %, o preço do produto irá de R$ 1,981 para R$ 2,2281.

Com a divulgação da nova tabela, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ressaltou que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”. Já a Petrobras afirmou que o novo valor “reflete a média aritmética dos preços do diesel rodoviário, sem tributos, praticados pela Petrobras em suas refinarias e terminais no território brasileiro”.

Os novos preços para o litro do diesel já levam em conta o subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível garantido pelo governo federal também durante as negociações para o fim da greve dos caminhoneiros. O subsídio do governo, que vai até 31 de dezembro deste ano, somará um gasto de R$ 9,58 bilhões aos cofres públicos. (Com informações da Agência Brasil)

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