Forma de identificação

Câmara do DF avalia uso do cordão de girassol por pessoas com deficiência

Objetivo é identificar em lugares públicos as pessoas que necessitam de atenção especial

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Colar de Girassol para identificação de pessoas com deficiências ocultas Foto: CLDF

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), aprovou nesta segunda-feira (31), um projeto de lei que estabelece o uso do Cordão de Girassol por pessoas com deficiências ocultas. O projeto segue agora para Comissão de Constituição e Justiça da CLDF.

O autor do projeto, deputado distrital Robério Negreiros (PSD) acredita que desta forma será possível conscientizar e ajudar os servidores de espaços e órgãos públicos, bem como funcionários de estabelecimentos, a identificar que que a pessoa portadora do colar necessita de atenção especial.

Negreiros destaca que o uso do colar tem sido adotado em outros países, como nos Estados Unidos, a fim de minimizar a angústia desses deficientes em espaços públicos, como aeroportos, pontos turísticos, rodoviárias e supermercados. “Para as crianças que têm autismo, entrar em uma fila pode ser perturbador ou até impossível. Elas podem ter uma crise, pois se sentem sobrecarregadas. Portanto, o uso do colar lhes permitirá receber ajuda imediata”.

A ideia surgiu na Inglaterra, o uso do colar tem sido adotado em diversos países. O Cordão de Girassol ainda é novidade na maior parte do Brasil.

Deficiências ocultas

Alguns exemplos de deficiências ocultas são o autismo, a esclerose múltipla,auditiva,  a Doença de Chron, e a dificuldades de integração sensorial, Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), transtornos ligados à demência, colite ulcerosa, e, ainda, aqueles que sofrem de fobias extremas.

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