Câmara do DF

Com atraso de duas semanas, Câmara vai ao STF pelo voto aberto

Somente agora Wasny recorre da imposição de voto secreto na Câmara

acessibilidade:

A Câmara Legislativa do DF deu entrada no Supremo Tribunal Federal em arguição de descumprimento de preceito fundamental, para garantir a votação aberta em suas deliberações.

O presidente da Câmara, deputado Wasny de Roure (PT), resolveu tomar essa atitude duas semanas depois de haver adotado o voto secreto, na sessão de cassação do então deputado Raad Massouh. O ex-deputado obteve liminar no Tribunal de Justiça do DF garantindo a votação secreta, mas Roure nem sequer cogitou da possibilidade de recorrer ao STF para derrubar a liminar do TJ-DF.

“A nossa Lei Orgânica já prevê o fim do voto secreto desde 2006, por iniciativa pioneira do colega Chico Leite (PT). Mas, mesmo assim, o TJDFT decidiu recentemente suspender a votação aberta em processo de cassação de mandato parlamentar”, observou o presidente, lembrando que a Câmara Legislativa já deveria ter acionado o STF, mas a peça jurídica demorou para ser finalizada. “Estamos pedindo à mais alta corte do País que garanta o direito de voto aberto em qualquer situação”, defendea agora Wasny de Roure.

Reportar Erro