Eleições 2020

Chefe do MP de Alagoas nega articular apoios para se eleger prefeito de Maceió

Alfredo Gaspar é citado em pesquisas, mas afirma estar focado no Ministério Público

acessibilidade:
Chefe do MP de Alagoas, Alfredo Gaspar, ao comandar operação em Delmiro Gouveia. Foto: Ascom do MP de Alagoas

Citado em pesquisas e em análises políticas sobre a sucessão do prefeito Rui Palmeira (PSDB) na capital alagoana, o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, afirma que não tem articulado pré-candidatura a prefeito de Maceió (AL), muito menos tratado de apoio político do prefeito tucano ou do governador Renan Filho (MDB), como especula-se nos bastidores políticos.

Em seu segundo mandato na chefia do Ministério Público Estadual, Alfredo Gaspar lida com temas bem mais importantes do que as eleições de 2020, a exemplo da ação que pede o bloqueio de R$6,7 bilhões da Braskem, para ressarcir danos causados às vítimas do afundamento do solo que ameaça três bairros de Maceió, o Pinheiro, o Mutange e Bebedouro.

Enquanto aguarda a Justiça Federal definir se o MP de Alagoas tem competência para atuar no caso, o chefe do MP afasta ter se preocupado sobre o tema eleitoral.

“Meu foco é Ministério Público. Tenho muita coisa para cuidar. Não tenho falado sobre isso”, disse Alfredo Gaspar, ao ser questionado pelo Diário do Poder se discutia apoio de Rui Palmeira ou de Renan Filho à sua eventual candidatura a prefeito.

Alfredo Gaspar ainda preside o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), colegiado que integra o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), composto por membros dos Ministérios Públicos Estaduais e da União.

Em 2018, abdicaria de dez anos de carreira ainda pela frente para consolidar candidatura a senador, como uma das maiores ameaças à reeleição do ex-presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL). Mas desistiu, ao lidar com as dificuldades da política partidária, que não lhe deu a segurança necessária para a disputa; principalmente quanto à indefinição de uma chapa majoritária de oposição, após o prefeito Rui Palmeira abortar sua pré-candidatura a governador contra a reeleição de Renan Filho.

 

Reportar Erro