Operação Placebo

Chamado de ‘estrume’ por Bolsonaro, Wilson Witzel é alvo da PF por corrupção

Operação Placebo investiga roubo de dinheiro público no combate à pandemia, no Rio de Janeiro

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Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão no Palácio da Laranjeira, residência oficial, e endereços do governador do Rio de Janeiro Wlson Witzel, incluindo residência particular e o escritório da primeira-dama. Witzel foi chamado de “estrume” pelo presidente Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial de 22 de abril, divulgada em vídeo na última sexta-feira (23).

A PF deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Placebo que investiga suspeitas de desvios na Saúde pública do Rio de Janeiro, durante ações para enfrentamento da pandemia do coronavírus.

Os 12 mandados de busca e apreensão são autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A casa de Witzel, no Grajaú, e se escritório também são alvos da ação.Tanto o governador, como a primeira-dama Helena são alvos das investigações.

Objetivo da Placebo é apurar a existência de um esquema de corrupção envolvendo o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) contratado para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do estado do Rio.

Outros alvos são o ex-subsecretário de Saúde do estado, Gabriell Neves e Iabas, que foi contratado para construir sete hospitais de campanha no estado do Rio. Entretanto, as obras de seis das sete unidades de saúde estão atrasadas há quase um mês.

O Iabas recebeu R$836 milhões, do total de R$ 1 bilhão, que o governo do estado destinou ao enfrentamento ao Covid-19.

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