Compensação por apagão

Câmara entrou em recesso sem votar MP que isenta moradores do Amapá da conta de luz

Texto original da MP perde vigência apenas em maio e precisa ser votado pelo Senado

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Plenário da Câmara dos Deputados em sessão durante pandemia de covid-19. Foto: Maryanna Oliveira/Agência Câmara/Arquivo

A Câmara dos Deputados encerrou a terceira sessão de votações remotas de ontem (22) sem votar o último item em deliberação, a Medida Provisória 1010/20, que concede isenção de tarifa de energia elétrica no período de 26 de outubro a 24 de novembro para os consumidores atingidos pelo apagão no estado do Amapá.

A sessão foi encerrada pouco antes da meia-noite porque, a partir de hoje (23), o Parlamento entra em recesso por força constitucional.

Estava em discussão o substitutivo do deputado Acácio Favacho (Pros-AP), que incluiu desconto de 50% da fatura de energia elétrica referente aos 30 dias posteriores (25 de novembro a 24 de dezembro) à isenção original prevista pela MP para os consumidores residenciais dos municípios atingidos pelo apagão.

Devido a obstrução do Novo e à intenção de alguns partidos de votar o texto original, a votação não foi concluída. De qualquer forma, o texto original da MP perde a vigência apenas no início de maio e ainda precisa ser votado pelo Senado Federal.

“Peço desculpas ao povo do Amapá por não ter conseguido aprovar essa matéria. Quem não tem culpa é aquele que perdeu toda a alimentação que tinha e que sofreu com a falta de energia”, lamentou Acácio Favacho, lembrando que outras matérias não tiveram dificuldades de serem aprovadas como a MP.

Histórico

No dia 3 de novembro, a explosão em um transformador de uma subestação de energia em Macapá deixou 13 das 16 cidades do estado sem energia por dois dias seguidos e em rodízio de fornecimento por mais 22 dias. Dos dois transformadores adicionais, um foi avariado e outro, que seria reserva, estava fora de operação por defeito. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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