Consciência

Brasilienses mudam hábitos e reduzem consumo de água após crise hídrica

Segundo a pesquisa, 90% dos entrevistados afirmam ter reduzido o tempo do banho

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A mudança de hábitos em relação ao consumo de água é um dos reflexos da maior crise hídrica enfrentada pelos moradores do Distrito Federal, é o que aponta a pesquisa Comportamento Sustentável do Distrito Federal: Visões sobre Conservação, Preservação e Coletividade, realizada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

Segundo a pesquisa, 90% dos entrevistados afirmam ter reduzido o tempo do banho, 97% fecham a torneira ao escovar os dentes, 56% reutilizam a água da chuva e do banho e 74% reaproveitam água da máquina de lavar.

A pesquisa ouviu 2.683 moradores das 31 regiões administrativas, durante os dias 26 de janeiro a 20 de fevereiro.

A economia de água no DF também foi identificada pela Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), segundo a estatal, o consumo de água em 2017 caiu para 129 litros per capita por dia, em 2016 o consumo diário era de 147 litros.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário seja de 111 litros.

Menos consumo, contas mais caras?

A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) estuda um aumento maior na tarifa de água em 2018, alegando que o seu faturamento caiu 4.98% no ano passado. Segundo a companhia, em 2016 o faturamento foi de R$ 1.704.496.176 e passou para R$ 1.619.676.303 em 2017.

O cálculo anual da tarifa é realizado no mês de maio e entra em vigor a partir do dia 1º de junho.

Por meio de nota a Caesb justifica que “o aumento de horas-extras, a queda de faturamento em função da redução do consumo e o volume de investimentos feitos pela Caesb para aumento de produção de água e redução de perdas no sistema de abastecimento, tudo isso, impacta, sim, no cálculo anual da tarifa”.

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