Operação Regresso

Brasil lamenta não poder ajudar na retirada de mais estrangeiros da China

Países latino-americanos e Cabo Verde solicitaram ajudar para retirada de 80 pessoas de Wuhan

acessibilidade:
Aviões da Força Aérea Brasileira decolam de Brasília para buscar brasileiros que estão em Wuhan, na China Foto: Marcelo Camargo

O governo brasileiro não poderá ajudar na retirada de estrangeiros da cidade de Wuhan, na China. Alguns países tinham solicitado ao Brasil a inclusão de 80 passageiros nas duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

“O governo brasileiro lamenta não estar em condições de atender aos pedidos de países latino-americanos e de Cabo Verde, de incluir mais de 80 passageiros na Operação Regresso, número superior à própria capacidade das duas aeronaves deslocadas para a China, que transportarão, além das tripulações, equipes médicas especializadas”, diz a nota do governo federal.

A cooperação não será possível devido ao número de pessoas que retornarão ao Brasil, um total de 58 pessoas. Nas aeronaves estarão os 34 resgatados, brasileiros e familiares, mais seis estrangeiros, a tripulação e as equipes médicas especializadas.

Vão embarcar nas aeronaves brasileiras seis estrangeiros, sendo um chinês, um indiano e quatro poloneses. O governo polonês, desde o princípio apoiou a Operação Regresso, concedendo autorização para escala das aeronaves brasileiras em Varsóvia em tempo recorde.

O limite de pessoas nas aeronaves foi reduzido devido aos protocolos internacionais que determinam, dentre outras medidas, que se estabeleça distância adequada entre os passageiros, dado o elevado risco de contaminação. Além disso, foram identificadas inúmeras dificuldades logísticas, em particular para manter os estrangeiros quarentena no Brasil.

A expectativa é que as aeronaves cheguem ao solo brasileiro na madrugada de domingo (9). Todos os tripulantes ficarão isolados por 18 dias em uma base aérea em Anápolis.

Reportar Erro