Cuidados intensivos

Boletim diz que, em estado ‘gravíssimo’, 1ª paciente no DF corre risco de morte

Cláudia segue gravíssima, hemodinâmica mantida com vasopressores, mas sem febre

acessibilidade:
Momento em que a primeira paciente de coronavírus chegava ao Hospital HRAN, já se encontrava com problemas sérios, como dificuldade de respirar, e foi transferida ao HRAN - Foto: reprodução da TV.

Boletim médico divulgado neste domingo pelo Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) informou que a primeira paciente de coronavírus no Distrito Federal, Cláudia Maria Patrício de Souza Costa da Silva, de 52 anos, encontra-se em estado “gravíssimo, com risco de óbito”. E sem previsão de alta, claro.

Ela fez uma viagem com o marido à Suíça e a Londres e já no dia seguinte após o retorno a Brasília começou a apresentar sintomas da doença, mas somente procurou ajudar média sete dias depois, em 5 de março, quando esteve no Hospital Daher, que a encaminhou imediatamente ao HRAN, hospital de referência.

Segundo o boletim, a paciente segue internada em isolamento na UTI do HRAN e apresentando síndrome respiratória aguda severa, além de comorbidades, como doença pré-existente, que agravam o quadro clínico:

Cláudia, que é casada com o advogado André Luiz Costada Silva, que também apresentou sintomas da doença, “está sob cuidados intensivos da equipe multidisciplinar e todo suporte técnico-científico”, de acordo com o boletim médico.

E conclui o boletim: “A paciente segue gravíssima, hemodinâmica mantida com vasopressores. Função renal estável, diurese presente. Sedada e sob ventilação mecânica, com piora dos parâmetros ventilatórios. Não fez febre. O quadro é gravíssimo, com risco de óbito e sem previsão de alta.”

Reportar Erro