Quase consensual

Até no Planalto há clamor pela saída de Weintraub da Educação

Graças ao ministro, pioraram drasticamente as relações de Bolsonaro com o STF, meios acadêmicos e até o Congresso

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Ministro da Educação, Abraham Weintraub. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Para Moraes, Weintraub fez diversas afirmações falsas acerca da atuação do STF e das condutas relacionadas a um dos membros da Corte Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apesar dos serviços prestados ao jeito beligerante de governar do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Abraham Weintraub (Educação) já encheu todas as medidas e deve ser substituído sem demora. O clamor por sua demissão já é consensual em todo o Palácio do Planalto. Graças ao ministro, pioraram drasticamente as relações de Bolsonaro com o Supremo Tribunal Federal (STF), não há diálogo possível com os meios acadêmicos e ainda se incompatibilizou com todo o Congresso Nacional. A informação é da Coluna Cláudio Humberto.

A presença de Weintraub na Esplanada dos Ministérios, domingo, irritou o presidente: “Ele esteve lá representando a si próprio e não o governo”.

A multa de R$2 mil aplicada no ministro, por desrespeitar o decreto que obriga o uso de máscara, deixou o Planalto ainda mais constrangido.

Se a formação militar o impede de “abandonar” Weintraub no campo de batalha, Bolsonaro tampouco aprecia o “abraço de afogados”.

O melhor para o presidente, diz um ministro próximo, seria Weintraub pedir para sair. Pouparia o presidente do desgaste da demissão.

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