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Aras rebate acusação de ONG sobre ‘alinhamento sistemático’ com Bolsonaro

O procurador-geral da República nega desmobilização para investigar corrupção no governo federal

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A ação contou com apoio do Ministério Público do Trabalho. (Foto: Marcos Corrêa).

O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, publicou, nesta quinta-feira (26), uma nota em repúdio ao relatório da ONG Transparência Internacional sobre piora do Brasil no ranking da corrupção.

De acordo com o documento produzido pela ONG, a razão para a piora é a existência de um “alinhamento sistemático do procurador-geral da República, Augusto Aras, com o presidente da República”, desmobilizando as frentes de combate à corrupção no governo federal.

“O procurador-geral repudia essa nova tentativa irresponsável da ONG de atribuir a ele um resultado que apresenta alto grau de subjetividade, visto que trata de percepção, e reitera o compromisso de respeito às leis e ao devido processo legal no exercício do mandato que é de natureza jurídica, e não de viés político”, diz nota da PGR.

O órgão esclarece que não tal alinhamento não é factível, “mas sim um trabalho que respeita a Constituição, as leis, o devido processo legal e não pratica a exploração midiática de casos em apuração”.

A nota afirma ainda que somente em 2121, 139 pessoas foram denunciadas pela prática de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. No mesmo ano, 108 inquéritos foram instalados e 17 acordos de leniência foram firmados.

Em crítica ao levantamento, a PGR diz que “insistir em argumentos ultrapassados e que sabidamente não encontram lastro na realidade revela-se um desserviço à população e, no caso específico, pode esconder um desvirtuamento do trabalho de entidade que traz, no próprio nome, o que deveria ser um compromisso: a transparência”.

 

 

 

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