Desastre da Vale

Aras: Complexidade de tragédia em Mariana dificulta reparação civil

PGR explica como tem sido as articulações para garantir a reparação dos danos coletivos gerados pelo desastre da Vale

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Procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Flickr MPF
Procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Flickr MPF

O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou em entrevista que é preciso considerar a complexidade do caso, a quantidade de envolvidos e a extensão e profundidade dos danos para se chegar a um acordo no caso do desastre de Mariana, em Minas Gerais. A tragédia provocada pelo desabamento de uma barragem da companhia Vale atingiu de cerca de 30 municípios nos estados de Minas Gerais e Espírito Santos, causando entre outros danos a contaminação do Rio Doce.

Augusto Aras participa de negociações, juntamente com representantes de outros órgãos como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Defensoria Pública e dos estados atingidos. O propósito é firmar um acordo com as companhias envolvidas e, dessa forma, viabilizar a reparação dos danos coletivos gerados pelo desabamento ocorrido em 2015.

No vídeo gravado em Belo Horizonte, no dia 19 de agosto, o procurador-geral explica que o modelo da autocomposição foi adotado com sucesso em outros casos, como o da Braskem, em Alagoas (decorrente da extração de sal), além destacar a importância do trabalho para evitar novas tragédias humanas e ambientais.

Assista:

(Com informações da Secretaria de Comunicação Social da PGR)

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