Infraestrutura

Apenas quatro cidades brasileiras atingem nota máxima de acesso a saneamento básico

Maioria das cidades está longe de oferecer saneamento básico para toda a população

acessibilidade:
Falta de saneamento básico causa sobrecarga no sistema de saúde por doenças de veiculação hídrica. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

Um ranking divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) aponta uma realidade alarmante no Brasil: apenas quatro cidades atingem a nota máxima de acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos.

A pesquisa tem como base os últimos dados disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações de Saneamento, do Ministério das Cidades. O ranking é divido em quatro categorias: rumo à universalização (80 cidades), compromisso com a universalização (201 cidades), empenho para a universalização (1342 cidades) e primeiros passos (271 cidades).

Das 1.984 cidades avalidas pela pesquisa, 1.613 delas — o que corresponde a 85% do total — ainda estão longe de oferecer saneamento básico para a toda população. Apenas 15% — ou seja, 80 cidades — atingem a pontuação que as classificam na categoria mais alta.

As únicas cidades que atingiram a pontuação máxima por alcançarem 100% da população com os serviços de saneamento básico foram São Caetano do Sul, Piracicaba, Santa Fé do Sul e Uchoa, todas no estado de São Paulo.

A capital melhor avaliada foi Curitiba. A capital paranaense atingiu pontuação suficiente para entrar na categoria “rumo à universalização”. Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo, João Pessoa, Salvador e Porto Alegre aparecem em seguida. Na pior categoria, “primeiros passos para a universalização”, está Porto Velho, em Rondônia. A capital do país aparece na terceira categoria, “empenho para a universalização”.

Reportar Erro