Discurso afinado

Anac e aéreas falam a ‘mesma língua’ no Senado

Discurso contra volta da franquia de bagagem chegou a usar frases idênticas às de representante das companhias aéreas

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Tanto para Juliano Noman (Anac), à direita, quanto para Eduardo Sanovicz (Abear), obrigar o despacho gratuito de bagagens é o “remédio errado”

Na audiência do Senado que discutiu a cobrança de bagagens pelas companhias aéreas, chamou a atenção o uso de frases idênticas tanto pelo presidente da Anac, agência que deveria regular o setor aéreo e proteger o consumidor, e o presidente da Abear, associação das cias, aéreas, cuja única função é representar os interesses das empresas.

Tanto para Juliano Noman (Anac), quanto para Eduardo Sanovicz (Abear), obrigar o despacho gratuito de bagagens é o “remédio errado”.

O secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, acha que as passagens estão “muito caras”, mas o culpado mesmo é o preço dos combustíveis.

A lorota contada em 2016 era que o fim da franquia baixaria o custo da passagem – o que não ocorreu- e atrairia as low-cost, que nunca vieram.

Nos EUA, onde existem empresas realmente low-cost como a Frontier, uma passagem de ida e volta entre Orlando e Boston, algo como São Paulo e Recife, sai por US$ 87 (R$442).

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