Sob holofotes do apagão

Alcolumbre pede que PF e MPF investiguem incêndio que deixou Amapá no escuro

Ele não citou qualquer iniciativa para melhorar a infraestrutura de energia do seu Estado

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Davi pediu que o Ministério Público e Polícia Federal apurem causas de incêndio que gerou apagão em Amapá. Foto: Reprodução

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-A), cumja iniciativas para dotar o Amapá de melhores condições de infraestrutura são desconhecidas, reafirmou que deseja a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigando as causas do incêndio na subestação de energia que provocou apagão que já dura mais de uma semana no Amapá.

A jornalistas, o senador disse que um laudo preliminar da Polícia Civil aponta que aparentemente não foi um raio que causou o incêndio, contrariando as informações anteriores.

A declaração ocorre na sequência da decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, de adiar as eleições para prefeito e vereador em Macapá.

Barroso atendeu a uma solicitação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP) e afirmou na decisão que “na capital, Macapá, não há segurança adequada para a realização das eleições”.

Segundo o ofício do TRE, “ações de vandalismo estão sendo coordenadas por membros de facções criminosas”.

O presidente do Senado ligou para Barroso nesta quarta-feira (11) para relatar a situação em Macapá a poucos dias das eleições. A preocupação de Davi é garantir a integridade da população.

Segundo sua versão, o Tribunal Regional do Amapá, “baseado em informações de inteligência”, pediu o adiamento das eleições. Abin, PF, Exército e MPF em uma reunião no TRE levaram a preocupação ao presidente do tribunal sobre as possibilidades de termos vandalismos.

“Estamos querendo instalar a paz no Amapá”, disse ele, acusando “facções criminosas” de se juntarem a partidos políticos para promover um movimento de terror em Macapá.

“Pneus queimados nas ruas, agressões. Os amapaenses estão vivendo nos últimos dias cenas de terror”, afirmou.

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