109 contas em bancos

Alberto Youssef usou seis bancos para lavar dinheiro da Petrobras

Empresas de fachada do doleiro movimentaram US$ 232 milhões em 109 contas

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Empresas de fachada do doleiro movimentaram US$ 232 milhões em 109 contas por meio de contratos fraudulentos de câmbio. Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O doleiro Alberto Youssef utilizou seis bancos com sede no Brasil para movimentar US$ 232 milhões. Segundo a Polícia Federal, com dados a partir de quebra de sigilo das empresas do grupo do doleiro, os valores foram empregados em contratos de câmbio fraudulentos para lavar dinheiro desviado da Petrobras.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o dinheiro passou por 109 contas de empresas de fachada, que foram utilizadas para atividades ilícitas por meio da simulação de contratos de importação e exportação.

O Bradesco hospedou 39 contas dessas empresas, de fachada, mantidas pelo grupo de Youssef. O Itaú Unibanco 18 e o Santander, 13. Além deles, o Banco do Brasil hospedou 11 contas, Caixa, 13 e o Citibank outras 15. No caso do Bradesco e do Citibank, além de hospedarem contas dessas empresas com atuação ilícita, eles também efetuaram contratos de câmbio apontados pelos investigadores como fraudulentos.

As principais responsáveis pelos contratos de câmbio fraudulentos foram a Labogen Química Fina e Biotecnologia; Indústria e Comércio de Medicamentos Labogen; Hmar Consultoria em Informática; Piroquímica Comercial, Bosred Serviços; e RMV & CVV Consultoria.

As empresas estavam em nome do doleiro Leonardo Meirelles, ligado a Youssef.

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