Vítima de crime que tirou Ronaldo Lessa da disputa, Téo lamenta inelegibilidade

Autor da ação penal que resultou na inelegibilidade do deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL), o ex-governador de Alagoas Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse estar triste com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) e surpreso com o enquadramento de seu antecessor na Lei da Ficha Limpa, mesmo depois de sua desistência do processo, há cerca de três anos.

Lessa foi condenado por calúnia, por acusar Téo Vilela de ser responsável pelo arrombamento de seu comitê eleitoral, quando ambos disputavam o segundo turno da disputa pelo governo de Alagoas, em 2010. Apesar de o tucano ter desistido da ação, o caso trata de crime de calúnia e, depois de processada a denúncia, passa a tramitar de forma incondicionada, com o Ministério Público assumindo a acusação.

“Lamento muito! Retirei essa ação contra o Ronaldo há três anos, meu advogado conversou com o advogado dele e trataram das formalidades jurídicas, o Ronaldo me fez uma visita para agradecer meu gesto… Enfim, achava que essa questão estava resolvida há muito tempo! Fiquei triste e surpreso com a decisão do TRE. Espero que o recurso seja deferido”, disse Teotonio Vilela, ao Diário do Poder.

Ontem (18), o deputado que coordena a bancada federal alagoana classificou a Justiça Eleitoral de Alagoas como “reacionária e rancorosa”. Lessa segue em campanha e confia na reversão de sua condição de ficha suja, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual afirma ter certidão que o autoriza a concorrer.