3% de reposição

Servidores de Maceió recuam e suspendem greve que já durava quatro meses

Prefeitura cumpre limites da LRF e sindicalistas prometem parar por reajuste em janeiro 2019

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Servidores de Maceió encerram greve. Foto: Tais Albino/Gazetaweb

Os servidores públicos municipais de Maceió (AL) decidiram hoje (13) encerrar a greve que durava quase quatro meses, mesmo depois de o prefeito Rui Palmeira (PSDB) ter justificado que não poderia avançar além dos 3% de reposição salarial concedidos, assim como as oito capitais que concederam aumento salarial neste ano.

A Prefeitura de Maceió comunicou em nota que ccumpre a proposta ofertada durante as negociações, pagando o reajuste salarial de 3%, estabelecido dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O Município buscou o equilíbrio entre a pauta dos sindicatos e o que a Prefeitura pode conceder sem comprometer a administração, principalmente no que diz respeito ao pagamento pontual da folha salarial”, diz a nota.

A greve havia começado em 17 de julho deste ano e a categoria mantinha a mobilização dentro do percentual de manutenção dos serviços de 50% dos servidores administrativos e 75% da educação.

A categoria decidiu retornar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (19), e ainda deve informar oficialmente à Justiça e à Prefeitura de Maceió sobre a decisão. Havia A greve era considerada legal pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

Os trabalhadores pretendiam receber 15,41% de reposição salarial acumuladas com base na inflação registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos anos de 2014, 2015, 2016 e 2017.

Insatisfação

O recuo na luta por melhoria salarial não representa um gesto de que a categoria esteja satisfeita. Por isso, sindicalistas deve se reunir na segunda-feira (19) para planejar a campanha salarial de 2019.

O presidente do Sindicato dos Servidores Público do Município de Maceió (Sindspref), Sidney Lopes, avisou que a categoria deve parar, já no início de janeiro, se não houver reajuste no mês que é data-base, em 2019.

“Nós entendemos que esse momento é recuar. Porém, a partir de segunda-feira já nos organizamos para definir a data base de 2019”, concluiu Maria Consuelo Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Alagoas (Sinteal), em entrevista à Gazetaweb.

 

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