Justiça esperançosa

Almagis vê Moro em ministério como marco contra corrupção no Brasil

Juiz Ney Alcântara vê garantia de sequência ao combate à corrupção

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Juiz Ney Costa Alcântara, presidente da Almagis. Foto: Caio Loureiro/Dicom TJAL

A confirmação de que o juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, será ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi recebida com entusiasmo pelo presidente da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), Ney Costa Alcântara, que vê a nova missão do juiz federal de Curitiba como uma garantia de continuidade do combate à corrupção no país.

“Estou bastante esperançoso. Acreditamo que isso é um marco porque estamos fazendo história no Brasil. A corrupção e a desonestidade não podem mais prosperar em nosso país. A convocação dele pelo futuro presidente do Brasil, para uma pasta bastante importante para nós, demonstra tranquilidade a nação e de que estamos procurando segurança jurídica das instituições”, disse Ney Alcântara, em entrevista à Gazetaweb.

O dirigente da associação de juízes alagoanos ressaltou que Sérgio Moro é referência nacional e internacional no combate à corrupção. E crê na manutenção de sua postura independente, na nova missão no Poder Executivo. Mas lamentou a ‘perda’ do juiz federal que terá que abandonar a carreira da magistratura após 22 anos, trilhada com postura avaliada por Alcântara como “digna e de responsabilidade com a população brasileira”.

“Acredito que Moro está acima de partidos políticos e não há envolvimento partidário em seu trabalho e, agora, em sua indicação para o ministério. Sobre a Lava Jato, os réus foram condenados por ter participação nos crimes. Acredito que o Poder Judiciário está perdendo um dos seus grandes valores da magistratura. Em contrapartida, a sociedade brasileira está ganhando um grande homem público”, concluiu. (Com informações da Gazetaweb)

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