GUERRA CONTRA PREÇOS?

Protesto pede intervenção diante de quartel do Exército, em Maceió

Exército ignora 'pauta' e não vê necessidade de intervir no protesto

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Protesto pede intervenção militar diante do 59º Batalhão do Exército em Maceió (Foto: Franca Kolor)

Um grupo de motoristas de transporte urbano, mototaxistas e alguns caminhoneiros fecham parcialmente as faixas da Avenida Fernandes Lima, em Maceió (AL), diante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º Bimtz) do Exército Brasileiro, reivindicando intervenção militar, por causa da instabilidade nos preços dos combustíveis, segundo os manifestantes. O protesto que iniciou na noite do domingo (27), prossegue nesta segunda-feira (28), gerando transtornos nos dois sentidos do trânsito na principal via de acesso à capital alagoana.

Diante do quartel militar que é área de segurança nacional, o protesto estendeu faixas, ergueu uma bandeira verde e amarela em um guindaste e executou o Hino Nacional repetidas vezes. Mas não atraiu nenhuma manifestação de apoio oficial do Exército à ideia.

A assessoria de comunicação do 59° Batalhão de Infantaria Motorizado disse ao Diário do Poder que a instituição não se pronuncia sobre o teor da reivindicação. Mas não vai intervir nas manifestações em frente ao quartel.

“As manifestação está acontecendo de forma pacífica e não está prejudicando as atividades do Batalhão que trabalha na escolta de caminhões combustíveis”, disse a assessoria do 59º Bimtz.

O protesto que era composto por cerca de dez caminhões, e alguns carros e motocicletas, ganhou reforço de um grupo de dez caminhoneiros, na tarde desta segunda. Em Alagoas, há pelo menos seis pontos de bloqueios de rodovias.

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