Atenção às vítimas

Defesa Civil Nacional prepara ações para região que afunda em Maceió

Plano envolverá órgãos da União como os ministérios da Justiça e da Saúde

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Ações para região do Pinheiro foram discutidas em Brasília. Foto: Secom Maceió

No dia em que o prefeito Rui Palmeira (PSDB) publicou decreto de calamidade pública e ampliou na capital federal a sua busca por soluções para socorrer as vítimas do afundamento de 40 centímetros em dois anos em três bairros de Maceió (AL), o secretário-adjunto especial da Defesa Civil de Maceió, Dinário Lemos, discutiu nesta terça-feira (26) as ações que o Governo Federal planeja para as áreas afetadas pelas fissuras na região do Pinheiro, com integrantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, em Brasília (DF).

A reunião contou com a presença do coronel Aldo Batista Neto, coordenador-geral de Gerenciamento de Desastre, órgão ligado ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), e do meteorologista Tiago Molina Schnorr, chefe da Divisão de Monitoramento do órgão.

“Foi uma reunião importante para que a gente conhecesse o que o Governo Federal está planejando para a região, após o decreto de estado de calamidade pública publicado no Diário Oficial do Município”, avalia Arthur Rodas, coordenador-geral de Ações e Contingência da Defesa Civil de Maceió, que também estava presente ao encontro. “Esse apoio é muito importante para que a população seja atendida da melhor forma possível”, acrescentou.

Segundo Rodas, a Defesa Civil Nacional relatou que o plano de ação está adiantado e vai envolver diversos órgãos da administração federal, como o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério da Saúde. “Esses órgãos vão auxiliar as secretarias municipais no atendimento aos moradores nas mais variadas áreas. Em breve todo  o planejamento será divulgado”, explicou.

Dinário Lemos aproveitou a oportunidade para reforçar uma série de encaminhamentos já feitos ao Governo Federal, como a agilização do pagamento do auxílio-moradia às famílias que precisarem deixar as áreas de risco. “Pedimos também que a Defesa Civil Nacional dê todo o suporte ao Serviço Geológico do Brasil (CPRM) para que tenhamos o mais rápido possível a delimitação das áreas que estão sob risco, após a conclusão dos estudos geofísicos no Pinheiro”, ressaltou.

O prefeito Rui Palmeira publicou na edição de hoje do Diário Oficial o decreto de estado de calamidade pública nos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em decorrência do agravamento das fissuras em imóveis e vias públicas nestas regiões, após tremores de terra ocorridos há cerca de um ano, na área em que a Braskem extrai sal-gema do subsolo. (Com informações da Secom Maceió)

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