Tragédia brasileira

Alagoas registra 185 casos de microcefalia, sendo 33 em Maceió

Pernambuco lidera esse trágico ranking com 1.373 casos

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Já são 185 os casos suspeitos de microcefalia em Alagoas, segundo levantamento divulghado pelo Centro Estadual de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria da Saúde. Do total, três em bebês que ainda não nasceram e outros três faleceram. 

No ranking nacional, Alagoas ocupa a sexta posição em casos de microcefalia. Em primeiro lugar aparece Pernambuco, com 1.373 casos; seguido por Paraíba, com 709 casos; Bahia (533); Ceará (229 ); Rio Grande do Norte (208 ). Depois de Alagoas aparecem Sergipe (172), Maranhão (134) e Piauí (91 casos).

Dos 44 casos de microcefalia da I Região de Saúde de Alagoas, 33 foram notificados em Maceió, cinco de Rio Largo, um de Coqueiro Seco, dois de Marechal Deodoro, um de Santa Luzia do Norte, um de Pilar e um de Flexeiras. Seis casos são investigados na II Região, sendo dois de Japaratinga, um de Matriz do Camaragibe, um de Maragogi, um de Porto Calvo e um de São Luís do Quitunde.

Na III Região são 14 casos investigados, dos quais três são de Branquinha, três de União dos Palmares, dois de Murici, dois de Ibateguara, um de São José da Laje, um de Novo Lino e dois de Joaquim Gomes. A nota técnica aponta, ainda, que na IV Região de Saúde são dez casos suspeitos, sendo quatro de Paulo Jacinto, dois de Atalaia, um de Chã Preta, um de Viçosa, um de Quebrangulo e um de Capela.

Com relação à V Região de Saúde, são oito os casos investigados, sendo três de São Miguel dos Campos, dois de Teotônio Vilela, um de Anadia e dois de Campo Alegre. Já na VI Região de Saúde, o Cievs está investigando 18 casos sob investigação, dos quais são oito de Penedo, quatro de Piaçabuçu, cinco de Coruripe e um de Igreja Nova.

A VII Região de Saúde aparece com 22 casos sob suspeita, dos quais 14 são de Arapiraca, um de Belo Monte, um de Craíbas, um de Coité do Nóia, um de Campo Grande, um de Girau do Ponciano, um de Major Izidoro, um de Traipu e um de São Sebastião. Na VIII Região são 13 bebês com suspeita de microcefalia, sendo seis de Palmeira dos Índios, dois de Cacimbinhas, dois de Estrela de Alagoas, dois de Igaci e um de Maribondo.

Trinta bebês com suspeita de microcefalia são investigados na IX Região de Saúde, sendo sete de São José da Tapera, sete de Santana do Ipanema, cinco de Pão de Açúcar, quatro de Canapi, três de Dois Riachos, um de Poço das Trincheiras, um de Olivença, um de Olho D'Água das Flores e um de Monteirópolis. E na X Região, 17 são os bebês investigados, sendo cinco em Piranhas, sete de Delmiro Gouveia, um em Pariconha, um em Olho D'Água do Casado, um em Mata Grande, um em Água Branca e um em Inhapi.

Diante dos casos notificados da anomalia, a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, recomenda que a população possa intensificar o controle e erradicação do mosquito Aedes aegypti. Isso porque ele é responsável por transmitir a dengue, chikungunya e zika vírus, que pode ter relação com o aumento dos casos suspeitos de microcefalia.

"Disponibilizamos toda a estrutura da Sesau para frear o aumento dos casos de dengue, zika vírus e chikungunya. Mas é necessário que os gestores municipais e a população adotem todas as medidas de combate Aedes aegypti. Além de manter bem tampados os reservatórios de água limpa, é necessário cuidar da limpeza doméstica", orienta Rozangela Wyszomirska.

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