Mau exemplo

Agente do Detran-DF estaciona em local irregular para ir ao banco

Órgão afirmou que já abriu um procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor

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Agente do Detran-DF estaciona em local irregular para ir ao banco. Foto: Reprodução.

Uma motorista flagrou um carro do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estacionado em local irregular na 307 Sul, enquanto o agente que dirigia o veículo ia ao banco, conforme divulgado pela BandNews FM Brasília.

“O cara do Detran estacionou em lugar irregular só para tirar dinheiro do banco. Eles que tem que dar o exemplo. Eu sei que eles têm permissão para estacionar aí, mas é só em emergência, não?”, questiona a motorista no vídeo.

Para sair do local, o agente do Detran dá uma ré no meio de uma rua movimentada e liga a sirene do veículo para que os carros deem passagem.

Ao Diário do Poder, o Detran-DF informou que a Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito, assim que tomou conhecimento do ocorrido, abriu um procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta do servidor.

Confira o vídeo:

Casos frequentes

Não é a primeira vez que agentes do Detran do Distrito Federal são flagrados dando exemplos ruins. Em agosto de 2017, um agente do Detran-DF foi flagrado usando o carro oficial do órgão para ir almoçar em casa, no Cruzeiro Velho. A denúncia da TV Globo apontava que o funcionário ficava por volta de uma hora dentro de casa, período em que o veículo ficava estacionado na calçada.

À época, o órgão informou apenas que o caso passaria por uma apuração na Corregedoria do Detran. O uso de carros oficiais para questões pessoas é proibido, de acordo com um decreto do governo do Distrito Federal.

Em outro caso, também em 2017, agentes do órgão usavam o celular dentro de um carro do órgão enquanto pedestre não conseguiam atravessar a rua por causa de um sinal intermitente, na W3 Sul. Um pedestre chegou a questionar as duas agentes que estavam no local. A justificativa é de que precisavam permanecer dentro do carro para manter contato, via rádio, com a empresa responsável pela manutenção do semáforo.

Alguns meses depois do ocorrido, o Diário do Poder questionou o órgão também sobre esse caso e a resposta foi a mesma: que o ocorrido estaria passando por apuração na Corregedoria, “visto que há que se respeitar os prazos legais para a ampla defesa dos envolvidos”.

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