Balanço

Agenda de reformas é boa e vai impulsionar economia, afirma líder do governo

Fernando Bezerra está otimista com a recuperação econômica do país no ano que vem

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Fernando Bezerra Coelho: "Vamos ter um novo sistema tributário até o fim do ano que vem" Foto: Pedro França

Ao reunir a imprensa para fazer um balanço do primeiro ano da legislatura, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), mostrou-se otimista com a recuperação econômica do país no ano que vem e com a aprovação de temas importantes pelo Legislativo, já no primeiro semestre, como a reforma tributária.

Ele afirmou, nesta quarta-feira (18), que a agenda de reformas é boa e que as pessoas estão se identificando e percebendo que é importante fazer o dever de casa e perseverar nas mudanças.

— A economia já está crescendo, gerando emprego, então a agenda é boa. Chegando aqui em fevereiro, se a economia estiver nesse gás que estamos vendo, o Congresso vai querer acelerar ainda mais isso. O fato concreto é que o Brasil dá sinais muito fortes de que teremos crescimento entre 2% e 3% no ano que vem. Isso, para quem passou cinco anos com crescimento negativo ou de apenas 1%, é outra realidade — avaliou.

O senador citou também reunião realizada na manhã desta quarta-feira entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, com líderes do Congresso.

— As principais lideranças sentadas para dizer que vão apoiar a reforma tributária. Isso não é uma coisa menor; é algo muito importante. Vai ser aprovado tudo que o governo quer? Certamente não, mas o rumo está colocado. Vamos ter um novo sistema tributário até o fim do ano que vem. E todos vão começar a se animar porque a reforma traz simplificação e redução de alíquota, o que será outro motor de animação da economia — afirmou.

Balanço 

O líder do governo fez um balanço positivo do ano e lembrou que o Congresso aprovou as principais propostas de reformas encaminhadas pelo Executivo, como a da Previdência, a reestruturação da carreira militar e o pacote anticrime, além de iniciativas como a MP da Liberdade Econômica e as medidas de combate à fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

— Nós estamos encerrando o primeiro ano do governo com a menor taxa de juros da história, com a menor taxa de inflação e com a economia crescendo mais de 1%. Hoje, todo mundo está apostando que o crescimento do Brasil no ano que vem será superior a dois pontos percentuais do PIB. Portanto, o Brasil se reencontra com sua trajetória de crescimento, de geração de emprego e de mais confiança no futuro. Por isso, o balanço é muito positivo — resumiu.

Rejeição

Indagado sobre o alto índice de rejeição do Congresso, verificada em recente pesquisa do Datafolha, Fernando Bezerra Coelho atribuiu o resultado aos temas difíceis enfrentados por Câmara e Senado em 2019.

— A agenda foi muito complexa. Votar a reforma da Previdência, que mexeu com muitos interesses, não é fácil. Mas acho que, à medida que a economia dê sinais de recuperação, a sociedade vai reconhecer o papel crucial do Parlamento na criação de condições para a retomada do crescimento e da geração de emprego — avaliou. ( Com informações Agência Senado)

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