R$ 39 de R$ 47 milhões

Adasa não libera recurso para captação de volume morto do Descoberto

Dos R$ 47,9 milhões solicitados pela Caesb, agência liberou apenas R$ 39,5 milhões

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A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) recusou liberação de recurso para captação de água do volume morto na Barragem do Descoberto, solicitação feita pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).

Dos R$ 47,9 milhões pedidos pela Caesb – para cobrir o custo de investimentos para aumento da capacidade de produção de água e interligação de sistemas –, a agência liberou apenas R$ 39,5 milhões. O dinheiro é proveniente da arrecadação da tarifa de contingência, que vigorou até abril deste ano.

Os técnicos da Superintendência de Estudos Econômicos e Fiscalização Financeira da Adasa alegam que a captação de água do volume morto não é uma possibilidade imediata. A justificativa é de que o pior cenário dos reservatórios ocorrerá em outubro, quando chegará aos 9%. Neste period, dizem os técnicos, as obras de captação emergencial do Lago Paranoá e o Bananal já devem ter sido concluídas.

Outra proposta da Caesb é a de implantação do Subsistema do Gama, medida também questionada pela Adasa. A agência solicitou mais informações para comprovar que a implantação é realmente necessária. A Adasa afirma que a companhia demonstrava intenção de implantar o subsistema antes da crise hídrica.

Custo com propaganda

A Caesb pediu ainda R$ 1 milhão para cobrir gastos com publicidade e propaganda para campanhas de conscientização sobre o uso racional da água. No entanto, a estatal liberou apenas R$ 820 mil. O restante do montante solicitado ainda pode ser liberado, mediante apresentação de mais documentos que comprovem o custo.

 

 

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