Acusada de corrupção, Telma Rufino continua deputada distrital
Justiça eleitoral negou pedido do PPL para devolução do cargo
Telma Rufino permanece na Câmara Legislativa conforme determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal que rejeitou por unanimidade a ação do Partido Pátria Livre (PPL), que pedia a devolução do cargo de deputada distrital.
Na avaliação do tribunal a saída da distrital não pode ser caracterizada como infidelidade partidária, sendo assim não há comprometimento na sua permanência no cargo
O Ministério Público Eleitoral também pediu a extinção da ação de perda de mandato em novembro, por entender que o PPL não poderia reivindicar o mandato de Telma, “porque seu desligamento da legenda, claramente, não decorreu de ato de vontade”.
A expulsão da parlamentar ocorreu pelo de suposto envolvimento da parlamentar em um esquema de fraudes usado para o financiamento de campanhas políticas.
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Trick em Abril para investigar fraudes que pode chegar a R$ 100 milhões. As investigações apontaram 55 empresas fantasmas que pegavam empréstimos no Banco do Brasil. Eram simuladas compras e usadas notas fiscais frias para comprovação dos gastos. O dinheiro foi utilizado para financiar campanhas políticas.