De acordo com o jornal, Aécio e o empresário se encontraram em São Paulo, em março, quando Joesley questionou como seria a transação. "Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar, mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança", disse Joesley.
Após ouvir a sugestão, Aécio indicou o primo Frederico Pacheco de Medeiros. "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho", disse o senador, segundo O Globo.
A reportagem afirma que a PF rastreou o dinheiro por meio de chip e dos números de série das notas, filmou as entregas e o destino do dinheiro foi uma empresa de publicidade do também senador tucano Zezé Perrella (MG).